Estes truísmos foram baseados na obra de Roger Scrupton, Beleza, Guerra e paz
De entre estes discutíveis truísmos, destaca-se a questão do juízo de valor. Por juízo de Gosto entende-se o acto mediante o qual formulamos uma proposição que atribui determinada qualidade estética (beleza, sublimidade, fealdade) a um objecto. Confere, portanto, uma legitimidade ao truísmo que nega a presença de apreciação da beleza em segunda mão. Não há forma de possuirmos uma sensação de beleza nem exercitarmos essa sensação através dos outros. Ela exige a presença in loco. Mas uma questão pode ser levantada: o que confere razão de ser ao Juízo? Actualmente, é de senso comum usarmos o subjectivismo como algo de inevitável, por isso dizemos sempre que os gostos não se discutem. A formulação do subjectivismo é «gosto de x», logo «x é belo». Contudo, quando afirmamos que algo é belo estamos implicitamente a querer partilhar algo e, acima de tudo, a querer que a nossa ideia encontre comunhão com os outro. Com o princípio subjectivo tal não é possível.
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