O Relativismo Social e moral é um conceito, diríamos nós, pós-moderno, apesar da sua existência remontar aos primórdios da interrogação racional, como se verifica na corrente desenvolvida pelos Sofistas. Contudo, actualmente o horizonte relativista e subjectivista revestiu-se de novos contornos. Com o desmembramento do modernismo (período que estende, mais ou menos, desde o séculoXVI e séc XIX), que se dinamizava pelas suas valências éticas que pressupunham uma racionalidade universalizante, surge o pós-modernismo que, por sua vez, investe na pulverização das personalidades e na adequação das instituições ao indivíduo. O efémero toma parte das instituições, o subjectivismo e o relativismo ocupam as discussões, levando à não discussão. Por que se verifica isto? Pelas subtis ideias do relativismo:
1.As sociedades possuem códigos morais diferentes.
2.Esse código social determina o que é correcto no seio da sociedade.
3.Não há qualquer padrão objectivo que se possa usar para ajuizar um código social como melhor do que outro.
4.Nenhuma sociedade se sobrepõe a outra no que respeita aos valores morais.
5.Não existe qualquer verdade universal.
6.Não devemos julgar as condutas dos outros povos.
(adaptado de James Rachel, Elementos da Filosofia Moral, Gradiva)
Imagem retirada de http://logosecb.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Imagem retirada de http://logosecb.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Sem comentários:
Enviar um comentário