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Apelo à Ignorância
Esta falácia ocorre quando se considera verdadeiro o que não se provou ser falso. Ou quando se considera falso o que ainda não se provou ser verdadeiro. Impõe-se limitações do nosso conhecimento à realidade.
Por exemplo: Ninguém provou que Deus não existe. Logo, Deus existe.
Pelo facto de não se provar que Deus não existe, não segue que Deus efetivamente não existe. Da mesma forma, caso não se prove que os gambozinos não existem, não se infere que não existam. A resposta deveria ser dada assegurando que a ausência de prova é circunstancial não implicando a sua total refutação. Do mesma modo, quando afirmamos que algo não é falso por ausência de prova em contrário não será conveniente, essencialmente por uma questão de honestidade intelectual, afirmar que é automaticamente verdadeiro. Podemos, isso sim, afirmar que neste momento determinada conjetura é verosimilhante, podendo não o ser no futuro.
Encontramos com mais pertinência esta falácia quando atribuímos a determinada ocorrência uma espécie de milagre pelo facto de não haver de imediato uma prova empírica. Pela ausência de prova ou de justificação, consideramos que algo acontece em virtude de um qualquer fenómeno milagroso.
"A falta de prova não é uma prova."
conhecimento à realidade.
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