Muitas vezes sinto-me frustrado, por vezes renasço, sem saber porquê. É este o dia-a-dia de um professor que ingenuamente quer todos mas que só pode contentar-se com alguns. Mesmo assim, creio que todos os alunos se apercebem da necessidade de pensar e, acima de tudo, de pensar bem. Mas creio que a minha principal função será a de desconstruir. Isso dá-me um certo gozo. Conjugar o egocentrismo com a capacidade do adolescente querer pôr tudo em causa, é uma oportunidade única que um professor tem de exercer o seu papel, neste caso um professor de filosofia. Para tal será conveniente «abalar» os ténues alicerces do conhecimento adquirido até aí e propor-lhe caminhos possíveis. É só o que posso fazer, é assim que me sinto útil.
Para ver: http://camaraclara.rtp.pt/
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