quarta-feira, 20 de maio de 2020

O Sentido da Existência




Perspetiva não religiosa pessimista:


A vida é um absurdo.
A teoria pessimista:
A existência humana é absurda. Nada do que fazemos faz sentido. Caso desapareçamos amanhã, isso não faz qualquer significado.
O argumento da morte:
A morte é um corte com tudo aquilo que nos esforçamos por alcançar. Dado que a morte nos impede de alcançar, a nossa existência é absurda.
O Argumento do Tédio: 
A nossa vida é feita por uma sucessão de realizações que, logo após a execução de cada uma, perdem logo o interesse. Assim, nenhumas das realizações são importantes. 

A resposta religiosa:


A vida só tem sentido a partir de Deus.
O argumento do propósito: 
Deus dá sentido à nossa existência porque lhe dá um propósito ou finalidade de valor. O ser humano foi criado por Deus por isso a vida tem um objectivo, seja ele qual for, proposto por Deus.
O argumento da eternidade:
Caso Deus não garantisse a eternidade, a vida não teria sentido. Caso Deus não garantisse a eternidade, tudo o que realizamos com esforço teria sido em vão.

Perspetiva não religiosa otimista:


A vida tem sentido se as acções forem uma entrega a actividades de valor genuíno.


O argumento da entrega e do valor genuíno: 
Se a nossa vida for uma entrega a atividades de valor genuíno, então tem sentido. A vida só terá sentido quando se executam tarefas que contribuam, pela entrega e paixão com que se executam, para o desenvolvimento do ser humano.



Deus existe?


Provas da existência de Deus
Argumentos
Objeções
Argumento Cosmológico
Todas as coisas neste mundo são causadas.
Nenhuma coisa é causa de si mesma.
Tudo o que é causado é causado por outra coisa.
Não pode haver regressão infinita.
Tem que existir uma causa primeira.
Deus é a causa primeira.

Para inferir a causa de algo necessitamos de informação sobre o que lhe deu origem. Para sabermos a causa do relógio devemos possuir informação suficiente sobre o que deu origem ao relógio. Quanto à origem do universo, pouco sabemos. Se tudo tem uma causa, não podemos asseverar que haja algo que cause sem ser causado

Argumento do Desígnio
Os organismos vivos são muito idênticos aos relógios ou a outra máquina humana.
O relógio teve que ser criado por alguém inteligente.
Portanto, também o universo tem um criador inteligente que é Deus.
Quando falam acerca do relógio, possuímos um conhecimento de fundo sobre o que causa o relógio. Contudo, relativamente ao universo, não temos informação relevante.


Mesmo se o universo tenha sido criado por Deus, ser omnipotente e perfeito, dificilmente aceitaríamos a imperfeição do mundo.

Argumento Ontológico.
A ideia de que Deus é um ser necessário.
Se Deus é perfeito, então tem necessariamente de existir. Afinal, se não existisse não seria perfeito. Se é perfeito é tudo, incluindo a existência.
Se este argumento prova que Deus existe, também prova que uma ilha perfeita existe. Podemos imaginar uma ilha perfeita que não implica necessariamente a sua existência. Do mesmo modo, a definição de Deus diz-nos apenas que tipo de ser seria Deus se existisse.


A arte no poema Calçada de Carriche.

Luísa sobe, sobe a calçada, sobe e não pode que vai cansada. Sobe, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe sobe a cal...