quinta-feira, 15 de setembro de 2011



A filosofia como actividade exige de nós uma postura de abertura face àquilo que nos é apresentado. Por esse motivo, ao aprendiz de filósofo incumbe-lhe descortinar caminhos. Para tal, é necessário ser corajoso. Sim, corajoso.
Na medida em que a curiosidade é-nos conatural, todos nós possuímos uma aptidão para questionarmos a realidade, seja ela qual for. Por que razão não o fazemos? Essencialmente por receio. Deste modo, é importante que os estudantes de filosofia comecem a pensar de modo mais assertivo. Depois de ultrapassar esta primeira fase, descobre-se respostas, emergem novas questões. É um exercício tipo quebra cabeças. O mais difícil é começar, depois nada nos demove no prazer da autodescoberta.

Face a um desenho animado como Os Três Porquinhos, é evidente a necessidade de interrogar as várias cenas com que somos presenteados: o que representa o Lobo? Qual a relação entre as características de cada casa e as personalidades dos porquinhos? O que representam as casas?

Estamos entrar no jogo:
O Lobo é mau? Ou o Lobo está em nós? Não será o lobo a expressão dos nossos medos?
Por que razão os porquinhos têm diferentes protagonismos? haverá alguma conexão entre o prazer, o divertimento e a realidade; entre o princípio do prazer, do imediato e o princípio da realidade? Esta realidade é-nos imposta ou corresponde ao modo como cada um de nós a encara?

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